Culpa!!!!
Esse era é e sempre será o primeiro sentimento
que vem quando uma mãe começa a pensar em ter que voltar a trabalhar após a
licença maternidade. Toda mãe quando
volta ao trabalho experimenta algum grau de culpa, ela está culpada por deixar
o seu bebe, ou a culpa porque estará
desfrutando de algum tempo sozinha para ela novamente. Geralmente elas
ficam ambivalentes dizendo que se sentem culpadas porque gostariam de estar com
seus filhos, mas também querem voltar à carreira, mas não podem fazer as duas
coisas em tempo integral. Estudos recentes mostram o efeito positivo do retorno
ao trabalho materno ate no máximo 12 meses do nascimento, sobre o
desenvolvimento cognitivo e social da criança.
Sabe-se que a educação dos filhos irá depende do afeto
com qualidade e limites que os pais passam quando estão presente física e
emocional. É na conquista, na convivência e na intimidade das relações
construídas no cotidiano com os filhos que cresce e frutifica a relação e os
cuidados com eles.
Porém a algo fundamental que os pais e não só a mãe
esquece quando nasce um filho, a educação através do exemplo e das
demonstrações nas atitudes e comportamento de vocês pais. Casais que antes do
filho nascer demonstrações carinho de
forma verbal e não verbal, pública e privada, porem com a chegada da criança
isso tudo acabou. Que mensagem e aprendizado esse filho irá levar para a vida
afetiva dele, que carinho é só entre pais e filhos? A educação sexual e afetiva
continua na gravidez e é o que se leva para toda vida adulta.
Ao mesmo tempo, durante a gravidez e o puerpério, onde
fica aquela energia de algumas mães que eram ativas social e profissionalmente,
que se cuidavam, se produziam como mulher, que serviam de exemplo para outras
mulheres, que se sentiam produtivas e tinha muito prazer com tudo isso que
faziam? Foi tudo sublimado na maternidade?
A mãe não poderá
mais tarde em sua vida comprar (mesmo que inconscientemente) de seu filho que
diminuiu sua rotina de trabalho por causa dele.
Então mesmo sendo difícil: a separação deste filho, de
ter que treinar alguém para cuida-lo (que não será igual a você – ainda bem!! –
para você não ter ciúmes dessa pessoa), do medo que ele não lhe reconheça ao
voltar para casa, você verá que ele sobreviveu. E você ficará aliviada pelas demonstrações
de felicidade dele ao vê-la.
Ei, não se esqueça de observar os traços (também)
físicos que tem por trás daquele sorriso de seu filho ao vê-la, os do pai. E
você pai que pode acha que a vida afetiva-sexual
do casal demore a voltar ao que era antes do bebê chegar, faça sua parte
chamando a atenção da “mulher” que está ao seu lado para você homem – começando
por chamais chama-la de “mãezinha”. Por favor!!!!