A família está mudando, ou melhor, mudou e os avós mudaram com
ela. Pintar um quadro dos avós de
hoje é complicado.
A maior mobilidade, fez com que as famílias se
espalhassem pelo mundo afora, fazendo com isso que esses avós viagem mais para
estar com seus filhos e netos, ampliando seu network e seus afetos.
O título de "avô" parece ser menos
carregado. Talvez seja porque
"avô" era muitas vezes percebido como sinônimo de "velho",
que era considerado uma coisa "ruim" ou indesejável em nossa cultura
obcecada pela juventude.
Avó é especialmente hoje, aquela pessoa vista
como “pau para toda obra”, o ativo, educado saudável, que permite e até ensina
as artimanhas ao neto, de coisas que impedia o filho de fazer e aquela pessoa
que tem a sua própria agenda.
Atualmente é ainda melhor ser avó e ouvir a
famosa frase: “O que? Avô, nem parece?”, e ainda
tem a benesse de poder ter uma "segunda chance" de ser pai ou mãe a
distancia.
Contudo,
além de filhos e netos, sabem quem são os avós modernos de hoje, aqueles:
Que
não tem 70 anos;
Quem
compra suas motos aos 60 e não aos 18;
Que
começam (e não que param de) desfrutar a vida sexual com qualidade a partir dos
50;
Que
aposentadoria é sinal de nova vida profissional. Aquela que sempre quis ser e
não aquela que sempre foi;
Que
se apaixonam novamente, amam e até criam novos filhos;
Que
começam a desenvolver hobbies, lazer, passatempo para si e não só para filhos e
netos;
Que
não pensam mais em: ahh, se eu tivesse 20 anos, faria isso ou aquilo. Hoje
fazem o que querem, sem ter 20;
Portanto,
como disse o jornalista alemão Frank
Schirrmacher em - A Revolução dos Idosos - "Tudo terá de ser transformado
à medida que a sociedade envelhecer",
isto já está acontecendo, e, para melhor – até porque a sociedade é dos jovenscom mais de 60.
Viva a maturidade dos
avós!!!